Jeito gypset de ser

O lifestyle é composto por fotógrafos, estilistas, músicos, designers, artistas, quase celebridades propriamente ditas. Eles não se vestem igual nem partilham as mesmas crenças, mas, em um ponto, estão juntos: todos optaram se retirar da corrida maluca e do ruído das metrópoles para construir uma vida que mixa, em uma escala maior, trabalho e prazer.

De preferência em grande estilo, num lugar paradisíaco, hypado e bem escondido. Com você, a geração que está se reinventando para o novo milênio: os gypsets. Quem “batizou” o termo foi a jornalista americana Julia Chaplin, que escreve sobre viagem, moda, design, arte contemporânea e estilo de vida para publicações como Wallpaper, New York Magazine e New York Times. Em seu livro, ela fala que o estilo gypset não está centrado no dinheiro, mas no gosto adquirido por quem conhece tanto os prazeres da alta cultura quanto os mais simples. É uma mistura da palavra "gypsy" (cigano, em inglês) com jet set.

Para quem se identificou com o estilo e quer agregá-lo, as peças chaves são estampas com pinturas indígenas, pinturas a mão, floral, étnicas e tribais. Nos acessórios, vale apostar em um mix de pulseiras, braceletes, brincos e colares grandes, lenços na cabeça e headbands. Qualquer peça com franjas vale também, e não se pode esquecer do crochê e das tranças.

No desfile de Isabel Marant podemos ver que ela apostou muito nesse estilo...

... e até Gisele Bundchen adotou! Veja o editorial de capa da edição de abril da Vogue Paris, fotografada por Mario Testino. Uma moça aventureira, que adora viajar, curtir o momento e aproveitar o melhor da vida.